sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Abençoada pela sorte

Continuando, bem atrasadinha, com o meme Um Mês, Trinta Livros, hoje é o dia de falar sobre um livro que odiei, mas tive que ler para a escola.

Como já disse exaustivamente aqui, tive a sorte tremenda de gostar de ler, e de ter todas as oportunidades para cultivar esse hábito. Tive acesso a livros, a livrarias, a bibliotecas. Minha casa sempre teve livros e revistas e jornais espalhados, mesmo "juntando pó". 
Na escola, era difícil para os professores de literatura indicarem um livro que eu não houvesse lido. 
E acho que se houve algum que não me agradou, o esqueci com facilidade.
Não gosto de cultivar o ódio.
Acho que ódio é uma palavra que reservo para coisas realmente detestáveis: guerra, violência, intolerância, fanatismo...
O ódio é a morte.
Eu amo a vida (ou quero amar, a maior parte do tempo).
O ódio pode dar forças em alguns momentos, para algumas pessoas.
Não para mim.
Eu amo a ira.
O furor, a raiva.

São vitais e necessárias. 
Podem ser o impulso que mantém a vida, em momentos de dor.
As vezes é melhor a raiva que a dor,  me disseram.
Mas, mesmo sendo canceriana, signo de Lua, apegada ao passado, um caranguejo que avança enquanto anda para trás, não gosto de guardar rancor.


Li tantos livros na escola.
A maioria me agradou.
Com todos creio que aprendi alguma coisa.


Assim como com as pessoas que passaram e as que passarão ainda pela minha vida.


Então, posso dizer que fui abençoada, e que minha memória de elefante não guarda nenhuma recordação de um livro que odiei mas fui obridada a ler? (claro... vou deixar os jurídicos de fora, né? Estamos falando de escola, não faculdade, livros de literatura, não é?)


Guardo as recordações dos que amei.
Guardo com carinho mesmo os que me fizeram chorar.
Alguns tenho na estante até hoje.
Outros, só num cantinho da memória.


Também estão participando a Lu Borboleta-Graúna, a Niara, a Mari Moscou, a Tina Lopes, que foi quem deu a idéia para a Lu, e começou com isso, a Rita, a Claudinha, a Grazi e a May...



* Pra não ficar muito muito boazinha, e dizer que não odiei nenhum livro, acho que teve um sobre gravidez na adolescência, drogas, essas coisas, que era tão mal escrito mas tão bizarro que eu achava era graça, e tivemos que ler acho que na sétima ou oitava série... Não lembro o nome, mas pode-se dizer que foi um que odiei.

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