quarta-feira, 26 de maio de 2010

Orgulho e Preconceito

Descobri Jane Austen há cerca de 15 anos, com uma versão adaptada (muito toscamente) de Orgulho e Preconceito.
Durante anos procurei a versão original, mas não encontrava em português, somente importado de Portugal.
Então, já no século XXI... Jane foi redescoberta pela mídia, e, graças às deusas e deuses, republicaram a maioria de suas obras.

Fizeram até um filme, ficcionalizando sua vida, e intensificando seus romances...

Jane é interpretada por Anne Hathaway, e seu amor impossível, por James McAvoy


Tenho uma versão em inglês, com as obras completas, e então li Northanger Abbey e Mansfield Park.
Filmes, são tantos...
Mas o principal, e parece que foi o que reiniciou a febre de Jane Austen foi o lançamento, em 1995, da versão de Orgulho e Preconceito, pela BBC.
A série foi mencionada dentro do livro Bridget Jones, no limite da razão (que é a sequência do primeiro livro, e é muito fraco). A melhor coisa do livro é quando ele fala da mini-série, e entrevista o Colin Firth-Mr. Darcy. É hilário.


Outro filme, do qual gostei muito, é o Clube de Leitura de Jane Austen.
Seis pessoas resolvem formar um clube de leitura, e vão ler as seis obras principais da autora.
Cinco dessas pessoas são mulheres, já amigas há tempos, e a sexta pessoa é um rapaz, que é convidado por uma delas, para ser par romântico de outra, recentemente divorciada. Essa parte já é inspirada em Emma, com sua mania de querer arranjar as vidas amorosas das pessoas ao seu redor...


Porque Jane foi lembrada, quase dois séculos depois de sua morte?

Bem, ela sempre foi muito lida na Inglaterra, pelo que soube.
Inspirou inúmeros livros e filmes, alguns de época, e outros adaptados, como Bridget Jones, que bebe na fonte de Orgulho e Preconceito, e As patricinhas de Beverlly Hills, que é baseado em Emma.

Hoje, posso dizer que já li todos os livros publicados.
Meu primeiro foi Orgulho e Preconceito, depois li Emma, depois Razão e Sensibilidade.
Depois encontrei Persuasão, que se tornou meu segundo favorito (não tem quem possa vencer Lizzy e Mr. Darcy...)

A estrela indiana Aishwarya Rai faz a Lizzy (sua versão indiana, pelo menos),no ótimo Bride and Prejudice (o título em português não tem nada a ver com nada: A noiva indecisa, eca!)
O Naveen Andrews (o Sayd, de Lost), faz o Mr. Bingley, e o ator que faz o Mr. Darcy é fofinho (apesar que eu preferiria o Sayd!)

Em 2006, foi lançado o filme Orgulho e Preconceito, com a então queridinha da Inglaterra, Kiera Knightley. Assisti no cinema, com a Mônica e a Deise. A gente estava cursando a Acadepol, fomos no pátio Savassi, com o uniforme de golinha vermelha, de caixa do Epa...
E o filme é bonito, imagens lindas, e tal, mas é muito gótico, muito tenso. O livro é mais leve, a Lizzy é mais atrevida, sem ser petulante, eu acho.


Agora, encontrei a série da BBC à venda, na Livraria Cultura. Ela foi transmitida no Brasil pelo canal à cabo AeE, mas eu não vi.

Estou adorando. A Lizzy está perfeita.


Nos livros da Jane Austen ninguém se beija.
Mas se olha. Muito.

E a ironia que há em frases como a que abre Orgulho e Preconceito, gente...
E pensar que foi uma mulher, em pleno século XIX, na Inglaterra rural!
Jane manda, cara!!!

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